No tempo das cesarianas

sexta-feira, junho 12, 2015



Sou muito nova... 23 anos a caminho dos 24 mas, gosto de me manter informada sobre certos temas (política à parte que isso é só mentiras e dores de cabeça) e a maternidade é um desses temas!
Não, não tenho planos a curto prazo para ser mãe porque as condições económicas assim o obrigam, mas digo muitas vezes que se tivesse um emprego estável era uma coisa que gostaria: ser mãe cedo! Como estava a dizer, não tenho planos a curto prazo para ser mãe mas gosto muito de me manter informada sobre a temática!


Na quarta-feira, 10 de Junho, a SIC emitiu uma reportagem que considero de extrema importância! Informa sobre aquilo que muita gente não faz ideia! Eu por exemplo não fazia ideia que nascer por parto normal fosse mais vantajoso para as defesas do bebé... E como isso mais coisas que são faladas na reportagem!


A primeira coisa que quero ressalvar é... Portugal é o terceiro país com a taxa mais alta de cesarianas e isso não é bom! Não que a cesariana seja má, mas os motivos pelas quais é feita são más!

Se este tema vos interessa como a mim, cliquem lá no link e vejam a reportagem na íntegra... E depois digam-me a vossa opinião... Cesariana (por opção) sim ou não?

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9 comentários

  1. Control-freak assumida como sou, admito que, na eventualidade de uma gravidez, era muito provável que optasse pela cesariana.
    Cesariana e parto natural têm ambos vantagens e desvantagens e suponho que dependa, não só da mãe, como do médico também. O parto natural pode ter muitas complicações para os bebés e há médicos que, mesmo que o bebé esteja em algum stress, insistam em continuar o parto natural, mesmo quando já não é vantajoso nem para a mamã nem para o bebé, ao passo que há outros médicos que ao mínimo sinal de stress, avançam logo para a cesariana para evitar o aparecimento de complicações de um parto natural que não está a correr bem.

    Vi parte da reportagem. A minha irmã teve de ter o meu primeiro sobrinho por cesariana, devido a complicações desde o início da gravidez que impediram um parto natural; neste momento, ainda está a ponderar se segue para natural ou cesariana. A minha escolha é simples, agora que não sou eu que estou nessa situação; quando for comigo, talvez tenha uma opinião diferente na altura.

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  2. Olha que Portugal é o terceiro país com maior taxa de cesarianas, mas da Europa. Não do mundo. :)

    Sinceramente sempre disse que preferia cesariana a parto normal. Assusta-me a dor, assusta-me o trabalho de parto, enfim, tudo me assusta no parto. Mas sempre soube que se me dessem verdadeiramente a escolher, escolheria o parto normal porque a cesariana não deixa de ser uma operação.
    Neste momento, grávida, continuo a sentir um terror imenso do parto, continuo a achar que o melhor é o parto normal, mas se por alguma razão o médico disser que terei de fazer uma cesariana, sei que não me importarei. No meu caso, balanço entre o medo e o conhecimento. :)

    Quanto ao facto de ser dada a opção de escolher fazer uma cesariana sem motivos médicos para isso, não concordo. Acho que a cesariana é um procedimento médico a fazer apenas e só se o parto normal não puder ser uma opção. Acho que dar a liberdade a uma mulher de escolher se quer fazer as coisas de forma natural ou se quer fazer uma operação de barriga aberta é estranho visto que na maior parte das vezes a grávida não tem toda a informação médica para perceber a escolha que está a fazer.

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  3. O meu maior sonho é ser mãe, mas tal como tu, estou à espera que as condições se proporcionem... Eu só penso em fazer cesariana se tiver mesmo de ser por algum problema no parto, porque o meu objectivo sempre foi ter um parto natural... vá com drogas mas natural...

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  4. O meu maior sonho é ser mãe, mas tal como tu, estou à espera que as condições se proporcionem... Eu só penso em fazer cesariana se tiver mesmo de ser por algum problema no parto, porque o meu objectivo sempre foi ter um parto natural... vá com drogas mas natural...

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  5. Confesso que realmente existem muitas coisas sobre o parto que eu não sei, mas como não tenho planos talvez seja por isso!

    Bjxxx

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  6. Vi a reportagem mas mesmo sem a ver acho que preferia o parto normal. Mas lá está, não estou grávida, talvez quando estiver a minha opinião mude, não sei... mas sempre ouvi dizer que era mais doloroso uma cesariana do que um parto normal. Que no parto normal se sentiam as dores no momento e depois já não se sentiam tantas dores, e na cesariana é o oposto: não se sente dores nenhumas naquele momento, mas depois são dores horríveis.

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  7. Mais maternidade menos contabilidade.
    Não poderei comentar a reportagem, pois não consigo acompanhá-la até ao final, porque fui vitima da perseguição de taxas para a contabilidade nacional em vez de atendida dignamente numa maternidade. As altas taxas de CESARIANAS devem-se ás falhas dos profissionais de saúde em Portugal, principalmente da classe médica, pois apenas entram nas salas de parto para dar ordens e não acompanham ou dialogam com as parturientes de forma a adequar os procedimentos a adoptar. Depois têm dupla opinião/moralidade, no privado fazem cesarianas sem questionar, no público extremam os partos até ultrapassar o máximo admissível de intensidade na dor física/emocional.
    Em desespero divulgam estas reportagens sensacionalistas, mas na realidade pretendem assegurar os apoios financeiros para as instituições, a custo do sofrimento e abuso dos direitos humanos. È tão simples como a teoria de um copo de água.
    - Ao dar de beber um copo de água a alguém-estamos a realizar um acto normal.
    - Ao forçar alguém a beber um copo de água, nem que este esteja á temperatura ambiente- já existe algum grau de violência.
    - Ao obrigar alguém a beber um copo de água extremamente quente – já constitui crime.
    É isso que se faz ás grávidas atualmente nos hospitais públicos pelos profissionais de saúde, pois a natureza ao não permitir a decorrência natural, dispôs seres de inteligência que desenvolveram meios para a corrigir e não a deturpar.
    As más práticas invalidam teorias.
    Nenhum médico se deve julgar iluminado por teorias que amplificam o sofrimento de pacientes, quando são estes que ficam com as vivências e consequências de procedimentos abusivos, violentos e não consentidos (partos 100%induzidos por mais de 24 horas).
    Tratem as grávidas como os outros pacientes, procurem colocar-se no mesmo lugar.-CARTA DOS DIREITOS E DEVERES DOS DOENTES
    O direito à protecção da saúde está consagrado na Constituição da República Portuguesa, e assenta num conjunto de valores fundamentais como a dignidade humana, a equidade, a ética e a solidariedade.
    Evolui-se no sentido de o doente ser ouvido em todo o processo, em matéria de conteúdo dos cuidados de saúde, especialmente, proteger a dignidade e integridade humanas, bem como o direito à autodeterminação, na qualidade dos serviços e não ser uma vitima da presunção/obstinação dos profissionais de saúde.
    Promover a humanização no atendimento a todos os doentes, principalmente aos grupos vulneráveis;

    Ao utilizar procedimentos abusivos, violentos e não consentidos, ferindo as parturientes na sua dignidade e condição de mulheres, é um atentado à maternidade, logo á humanidade. Está em causa a VIDA.
    E sei hoje, na 1ª pessoa, que a forma como se procede nas maternidades e hospitais, influencia a saúde dos bebés e das mães. A teoria de que parto vaginal mas 100% induzido é melhor, é uma grande mentira, na sua decorrência, médio e longo prazo para o bebé e mãe.


    Sou prova disso e agora nenhum profissional de saúde vem explicar, porquê me deixaram num estado deplorável ao fim de 24 horas de tortura no parto (ao fim do 3º dia do inicio da indução por toque violento do obstetra), tive uma recuperação horrível (+ 1 mês), secou o leite materno, dores no local da episiotomia até ao presente (2 anos), tonturas, sistema imunitário do bebé e meu debilitado (ao contrário daquilo que apregoam).
    PORQUÊ?????????

    “O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete.”- Aristóteles

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  8. Mais maternidade menos contabilidade.
    Não poderei comentar a reportagem, pois não consigo acompanhá-la até ao final, porque fui vitima da perseguição de taxas para a contabilidade nacional em vez de atendida dignamente numa maternidade. As altas taxas de CESARIANAS devem-se ás falhas dos profissionais de saúde em Portugal, principalmente da classe médica, pois apenas entram nas salas de parto para dar ordens e não acompanham ou dialogam com as parturientes de forma a adequar os procedimentos a adoptar. Depois têm dupla opinião/moralidade, no privado fazem cesarianas sem questionar, no público extremam os partos até ultrapassar o máximo admissível de intensidade na dor física/emocional.
    Em desespero divulgam estas reportagens sensacionalistas, mas na realidade pretendem assegurar os apoios financeiros para as instituições, a custo do sofrimento e abuso dos direitos humanos. È tão simples como a teoria de um copo de água.
    - Ao dar de beber um copo de água a alguém-estamos a realizar um acto normal.
    - Ao forçar alguém a beber um copo de água, nem que este esteja á temperatura ambiente- já existe algum grau de violência.
    - Ao obrigar alguém a beber um copo de água extremamente quente – já constitui crime.
    É isso que se faz ás grávidas atualmente nos hospitais públicos pelos profissionais de saúde, pois a natureza ao não permitir a decorrência natural, dispôs seres de inteligência que desenvolveram meios para a corrigir e não a deturpar.
    As más práticas invalidam teorias.
    Nenhum médico se deve julgar iluminado por teorias que amplificam o sofrimento de pacientes, quando são estes que ficam com as vivências e consequências de procedimentos abusivos, violentos e não consentidos (partos 100%induzidos por mais de 24 horas).
    Tratem as grávidas como os outros pacientes, procurem colocar-se no mesmo lugar.-CARTA DOS DIREITOS E DEVERES DOS DOENTES
    O direito à protecção da saúde está consagrado na Constituição da República Portuguesa, e assenta num conjunto de valores fundamentais como a dignidade humana, a equidade, a ética e a solidariedade.
    Evolui-se no sentido de o doente ser ouvido em todo o processo, em matéria de conteúdo dos cuidados de saúde, especialmente, proteger a dignidade e integridade humanas, bem como o direito à autodeterminação, na qualidade dos serviços e não ser uma vitima da presunção/obstinação dos profissionais de saúde.
    Promover a humanização no atendimento a todos os doentes, principalmente aos grupos vulneráveis;
    Ao utilizar procedimentos abusivos, violentos e não consentidos, ferindo as parturientes na sua dignidade e condição de mulheres, é um atentado à maternidade, logo á humanidade. Está em causa a VIDA.
    E sei hoje, na 1ª pessoa, que a forma como se procede nas maternidades e hospitais, influencia a saúde dos bebés e das mães. A teoria de que parto vaginal mas 100% induzido é melhor, é uma grande mentira, na sua decorrência, médio e longo prazo para o bebé e mãe.
    Sou prova disso e agora nenhum profissional de saúde vem explicar, porquê me deixaram num estado deplorável ao fim de 24 horas de tortura no parto (ao fim do 3º dia do inicio da indução por toque violento do obstetra), tive uma recuperação horrível (+ 1 mês), secou o leite materno, dores no local da episiotomia até ao presente (2 anos), tonturas, sistema imunitário do bebé e meu debilitado (ao contrário daquilo que apregoam).
    PORQUÊ?????????
    “O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete.”- Aristóteles

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  9. Ainda não vi a reportagem, mas tenciono fazê-lo assim que tiver tempo.

    Eu muito possivelmente se puder escolher, escolho cesariana.

    A minha mãe esteve 30 horas em trabalho de parto, sem sequer poder beber água em pleno Julho (escusado será dizer que os lábios racharam todos). Ao fim de 30 horas decidiram que eu tinha que ser puxada por uma ventosa. Certo. Tive a sorte de ter sido uma médica bastante competente a fazê-lo. Caso contrário, teria ficado deficiente.

    Ao fim de 30 horas, tanto a mãe como o bebé estão em sofrimento sem necessidade =/

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